Como lidar com a claustrofobia
A claustrofobia é uma fobia que diz respeito ao medo de se encontrar em espaços fechados ou reduzidos. Perceba as suas manifestações e aprenda a lidar com esta perturbação.
A claustrofobia é uma fobia que diz respeito ao medo de se encontrar em espaços fechados ou reduzidos. A pessoa pode sofrer de ataques de pânico ou ter a sensação que terá um a qualquer momento.
Onde se manifesta a claustrofobia
A intensidade da claustrofobia varia de pessoa para pessoa, quer a nível do tipo de espaço como da forma como se vivem os sintomas. Estes podem ser vividos em elevadores, aviões, salas pequenas ou também numa multidão em que se tem a noção de que não existe espaço livre.
Implicações no dia-a-dia
As fobias podem tornar-se paralisadoras quando as pessoas que sofrem delas estão em permanente contacto com a sua fonte de medo. Acontece, muitas vezes, a pessoa começar a limitar os espaços nos quais se move de modo a evitar o seu foco fóbico. Em consequência, estas limitações tendem a ser cada vez maiores, o que leva a situações de isolamento social e desconforto face a um crescente leque de eventualidades.
É comum que um claustrofóbico atente às saídas de emergência ou procure uma janela ou fonte de ar mal chegue a um espaço novo e as controle de uma forma quase obsessiva para estar prevenido na eventualidade de um ataque de pânico.
Como surge a claustrofobia
A origem da claustrofobia pode estar relacionada com incidentes traumáticos na infância mas esta não é a sua única explicação possível. Existem muitos episódios ao longo da vida que podem desencadear o surgimento da claustrofobia. Também podem interferir processos biológicos e químicos que ocorrem a nível cerebral.
A claustrofobia tanto pode surgir de uma forma súbita como gradual, na qual, pouco a pouco, a pessoa vai experimentando sensações cada vez mais desagradáveis e intensas em relação às situações implicadas na claustrofobia.
Sintomas da claustrofobia
A pessoa que sofre de claustrofobia pode ter ataques de pânico quando se encontra em espaços confinados. Os sintomas de ataque de pânico podem incluir:
- Hiperventilação e respiração acelerada;
- Sensação de falta de ar;
- Aceleração dos batimentos cardíacos e dores no peito;
- Dormências e tremores;
- Boca seca;
- Tonturas, náuseas e sensação de desmaio;
- Suores;
- Sensação de morte iminente.
O facto de ter um ataque de pânico pode fazer com que a pessoa evite ainda mais situações semelhantes com o intuito de, desta forma, prevenir outra ocorrência.
Como lidar com estes sintomas?
Existem algumas maneiras de amenizar estas sensações. Alguns exemplos são:
- Concentrar-se numa imagem securizante, física ou mental;
- Convencer-se que o medo que está a sentir é irracional e explicar-se porque o é;
- Fazer visualizações de sítios que lhe transmitam calma;
- Pensar no momento a seguir ao ataque de pânico, no qual já não tem estas sensações, pensar que é uma situação passageira;
- Respirar profundamente e pela barriga, contanto até 4 em cada inspiração e expiração.
Tratamento da claustrofobia
O tratamento da claustrofobia é possível, sendo que é uma perturbação na qual se pode intervir através de diferentes abordagens.
A consulta de um profissional especializado é sempre o melhor caminho para alcançar o sucesso num tratamento.
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