É possível ser feliz no trabalho?

Um trabalhador satisfeito desenvolve as suas funções mais eficazmente e portanto isso repercute-se nos resultados da empresa. Como se pode medir a felicidade no trabalho?

26 OUT 2018 · Leitura: min.
É possível ser feliz no trabalho?

Existem empresas que já o entenderam, existem outras que continuam a preferir tratar o trabalhador como uma peça mais da engrenagem, ignorando a realidade de que este é o bem mais precioso que a empresa tem. Um trabalhador satisfeito desenvolve as suas funções mais eficazmente e portanto isso repercute-se nos resultados da empresa.

O rendimento e a produtividade só podem ser alcançados num ambiente estável em que o funcionário esteja feliz, se encontre integrado, por isso a felicidade do empregado deve ser uma meta prioritária do empregador.

A organização Gallup desenvolveu um questionário chamado Gallup Q12 para definir o nível de comprometimento dos colaboradores, respondendo ao questionário seguinte com uma pontuação de 1 a 5 para cada pergunta:

  1. Sei o que esperam de mim no trabalho?
  2. Conto com os materiais e o equipamento necessário para fazer o meu trabalho corretamente?
  3. No trabalho tenho a oportunidade de fazer aquilo que faço de melhor todos os dias?
  4. Nos últimos sete dias, recebi algum reconhecimento ou elogios por fazer um bom trabalho?
  5. Pareço ser importante para o meu supervisor, ou para algum dos colegas de trabalho, como pessoa?
  6. Há alguém no trabalho que estimule o meu desenvolvimento?
  7. Parecem ser importantes as minhas opiniões no trabalho?
  8. A missão/objetivo da minha empresa faz sentir o meu trabalho importante?
  9. Os meus colegas de trabalho estão empenhados em fazer um trabalho de qualidade?
  10. Tenho um(a) melhor amigo(a) no trabalho?
  11. Nos últimos seis meses, alguém conversou comigo sobre os meus progressos laborais?
  12. Durante o último ano, tive a oportunidade de aprender e crescer?

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O trabalho da Gallup em mais de 30 anos de pesquisa identificou através destas perguntas como as que melhor podem prever o trabalho individual e das equipas dentro de uma organização. Utilizando este modelo é possível medir o compromisso dos funcionários, bem como a sua satisfação, imprescindível para o bom funcionamento de qualquer empresa.

As perguntas organizam-se como uma pirâmide, encontrando na base as necessidades básicas refletidas nas duas primeiras perguntas, a ajuda aos superiores nas quatro seguintes, o trabalho em equipa nas outras quatro, e o crescimento nas últimas duas.

Investir na felicidade pode ser muito rentável, proporcionando mais produtividade, criatividade e permitindo incrementar até cerca de quarenta por cento as vendas.

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Rodríguez, Alfredo; Sanz-Vergel, Ana I., Happiness and well-being at work: A special issue introduction: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1576596213700148

Gallup Q12 Employee Engagement Survey: https://q12.gallup.com/public/en-us/Features

Sender, Gisela; Fleck, Denise, As Organizações e a Felicidade no Trabalho: Uma PerspectivaIntegrada: https://www.scielo.br/pdf/rac/v21n6/1982-7849-rac-21-06-0764.pdf

D. Fisher, Cynthia, Cynthia D. Fisher: https://www.researchgate.net/publication/227533694_Happiness_at_Work

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