Estou sendo tratada como criança?
Olá, tenho 23 anos, sou filha única e ainda moro com meus pais. Ando percebendo que o direito de ir e vir não está existindo aqui dentro de casa. Quando morava em outra cidade para fazer faculdade, sentia que as coisas eram mais fáceis, agora me sinto uma criança dependente. Qualquer tipo de resposta que dou a minha mãe, ela trata como se fosse má educação, se meu pai interfere em uma discussão nossa fazendo com que a gente pare de brigar, ela fica com raiva dele por achar que ele está me defendendo e tirando a autonomia e autoridade de mãe, todas as vezes o discurso dela remete “você não dá educação para a sua filha, você não deixa eu a educar, você é puxa saco, se ela é assim comigo a culpa é sua” a intenção dele é sempre fazer com que ela perceba que tá errada e reconheça seu erro, porém, isso nunca ocorre, ela muda o foco da situação e começa a atacá-lo, gerando uma briga maior com xingamentos, ameaças (de que vai se matar), humilhação, gestos agressivos e alguns desafios do tipo “você não é homem para me bater”, meu pai por si só, tenta se acalmar na dele, mesmo se excedendo nas palavras e eu acabo me metendo novamente na situação por ser algo que começou comigo, nesse momento, sou humilhada novamente e chego até a ser agredida por minha mãe com chineladas (relembrando que tenho 23 anos), toda essa discussão acaba gerando dores de cabeça futuras como ameaças por parte dela em sair de casa, drama, gritaria e choro. A chance de fazer ela reconhecer o erro é em vão a partir do momento em que toda a discussão foi prolongada. Me sinto uma criança em fase de educação e supervisão dos pais com essas atitudes. Não sei o que fazer, tudo o que penso pode gerar desgaste futuro (brigas e dramas).
Sinto essa diferença por conseguir ter uma comunicação e uma relação mais agradável com meu pai.
Outra atitude que marcou bastante foi o início do meu namoro, onde minha mãe sabe que tenho relações sexuais, que já dormi com meu namorado na cidade em que morava pra estudar, e agora, ela simplesmente não quer que o ato de dormir no mesmo quarto ou na mesma cama ocorra dentro da casa dela (respeito) e até na casa dele (não compreendo) onde ela não tem direito nenhum de intervir.