Como lidar com parceiro grosseiro e controlador?

Estou há 1 ano morando fora do país a convite do meu namorado. Ele paga todas as minhas despesas porém é uma pessoa extremamente difícil de conviver, se irrita facilmente e não tem paciência com nada. O tempo todo controla o que devo falar, onde eu devo colocar as mãos, o que devo vestir. Cheguei a desconfiar de que ele tivesse acesso a meu celular, por conta de algumas situações estranhas que me aconteceram e não descarto essa possibilidade. Mas o problema maior não é esse, ele tem uma mudança de humor muito forte, por vezes costuma ser bem grosso comigo, quando faço alguma pergunta que ele considera tola ou simplesmente expresso uma opinião. Eu me sinto muito mal quando estou perto dele, não consigo agir naturalmente, tenho medo de falar, porque quase sempre sou censurada, falar no idioma dele é quase impensável pra mim, apesar dele ter pago meu curso de idioma, mas ele não tem paciência com meus erros. Isso gera muitas brigas, mas chegou a um nível que eu travei com ele. É tanta repreensão que eu perdir a espontaneidade, é como se a qualquer momento ele fosse explodir e frequentemente faz isso, batendo na porta do carro com força ou alterando a voz para mim, mas logo em seguida se torna a pessoa mais "doce" do mundo, cheio de declarações. Eu sei que isso não é saudável, eu sinto palpitações, tenho chorado fácil, um aperto no peito e dificuldade pra respirar. Eu já não consigo mais contradizer ele, ou se quer me defender, tudo que faço é ficar calada pra evitar mais brigas. Ele não aceita ser contrariado e nem aceita que eu tenha um modo diferente de fazer as coisas, por isso precisa ser tudo exatamente do jeito que ele fala. Se eu preparo um almoço, por exemplo, existe todo um método que preciso seguir que tem que ser do jeito que ele espera. É tão cansativo. Ele sofre de depressões, existe uma diferença de idade entre a gente, ele é mais velho que eu, mas ainda assim não acho que seja esse o motivo. As vezes me deixa confusa sobre objetos que eu não peguei ou até coisas que eu não disse, afirmando que eu fiz ou falei certas coisas, das quais tenho consciência de que não foi eu, mas por eu não ter uma memória tão boa e por tudo já relatado, eu aceito a culpa. Eu tenho vontade de sumir, de voltar pra casa, mas me sinto "ingrata" por não está aproveitando as oportunidades de vida que ele me deu aqui. Mas, seja como for, eu não estou feliz.